quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Intensificador

Faz pouco tempo que descobri que muitos de meus amigos têm blogs, e blogs muito bons, interessantes, nos quais pude descobrir que muitos deles fazem poesia, contos, resenhas de livros e filmes, criticam a realidade cotidiana, tiram um sarro das situações rotineiras, fazem reflexões profundas sobre temas intensos e polêmicos, enfim, blogs onde eles expressam seus pensamentos, da maneira mais pessoal possível, deixando sua marca na terra e expondo a essência do seu ser. Falar desse jeito e meio ridículo, mas é verdade. As pessoas sempre tiveram diários, nas cavernas os homo alguma coisa sapiens primitivos, desenhavam nas paredes das cavernas o seu dia-a-dia de caça, pesca e de sei lá mais o quê, os diários são mais comuns na adolescência e nas meninas, mas os meus livros favoritos são diários de meninos: O mais bonitinho perdeu o rabo de Luis Lustig, Memorial de Aires de Machado de Assis e O adolescente de Fiódor Dostoiéviski, não sei o porquê, vai ver ainda estou tentando entender este universo masculino e a escrita em primeira pessoa do singular surge em todas as línguas. Diante de tantos blogs legais, eu pensei “Eu quero também” e foi inspirada nestes amigos e colegas, alguns que nem conheço pessoalmente direito, outros nem conheço pessoalmente mesmo, mas que já admiro pela escrita e pela coragem de sair da bolha e mostrar a cara que decidi fazer o meu blog O intensificador onde também pretendo fazer a mesma coisa que os meus amigos, e dar a chance ao mundo de conhecer o meu mundo. Além é claro de ser uma forma treinar a escrita e de catarse.

Bia K (que escreveu este post no estágio porque tinha uma atividade muito diversificada e radical pra fazer)